Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre o papel dos meios de comunicação de massa (MCM), com foco nas rádios educativas, no contexto do Sistema de Saúde Brasileiro. A participação social, um dos pilares centrais do sistema, pressupõe o envolvimento da sociedade na alocação de recursos e definição de prioridades em diferentes esferas. As rádios educativas emergem como ferramentas mediadoras entre os serviços de saúde e a população, promovendo a educação e o exercício da cidadania. O estudo explora o impacto das novas tecnologias da informação e comunicação na reconfiguração dos espaços midiáticos e suas implicações para a saúde pública. Além disso, destaca a importância da disseminação de informações de saúde como direito garantido pela Constituição de 1988. Utilizando a rádio educativa Cultura FM 99,3 MHz como estudo de caso, analisamos como essa emissora atua na Nova Alta Paulista–SP, promovendo a integração social e a conscientização. A interseção entre Comunicação e Saúde, fundamentada em práticas como as da Carta de Ottawa, é abordada como estratégica para ampliar as fronteiras da saúde pública. O artigo conclui ressaltando a necessidade de um diálogo contínuo entre os campos da Comunicação e Saúde Pública, visando fortalecer ações educativas e democratizar o acesso à informação de qualidade.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.029-052