EQUILÍBRIO E FLEXIBILIDADE NO PLANEJAMENTO CURRICULAR: ANÁLISE DO MODELO DE PAULO TOMAZINHO E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Palavras-chave:
Curriculum Planning, Flexibility, Quality of Education, Teacher Autonomy, Curricular Neutrality, Law of Guidelines and BasesResumo
Este artigo investiga o impacto do planejamento curricular na qualidade da educação, com especial enfoque no modelo proposto por Paulo Tomazinho. O modelo enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada e flexível no processo de construção do currículo, destacando a relevância de planejar, desenhar, desenvolver e avaliar as práticas pedagógicas de forma coesa. A proposta de Tomazinho defende uma estreita coordenação entre essas fases, promovendo uma integração que permita ao currículo não apenas atender às demandas imediatas da sociedade, mas também formar cidadãos críticos e preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. O objetivo central deste estudo é analisar a aplicabilidade dos princípios defendidos por Tomazinho no cenário educacional atual, levando em consideração a importância de três elementos fundamentais: a neutralidade, a flexibilidade e a autonomia curricular. A pesquisa alinha-se aos princípios estabelecidos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que busca garantir uma educação que promova a inclusão, respeite a diversidade e fomente o pensamento crítico e autônomo. Nesse sentido, a reflexão sobre a neutralidade curricular aparece como um ponto de destaque, uma vez que o currículo pode ser influenciado por forças ideológicas e sociais que impactam diretamente o processo de ensino-aprendizagem. A metodologia utilizada neste artigo baseia-se em uma análise documental, associada a uma revisão crítica da literatura existente sobre o modelo de Tomazinho e a legislação educacional brasileira. Através dessa abordagem, foram examinadas as principais contribuições teóricas e práticas do modelo de planejamento curricular, bem como suas limitações e desafios. Os resultados da pesquisa apontam que a flexibilidade curricular, embora essencial para atender à diversidade das demandas educacionais, deve estar sempre acompanhada por uma reflexão crítica sobre as influências externas que moldam o currículo. Conclui-se, assim, que o equilíbrio entre estrutura e flexibilidade é fundamental para promover uma educação de qualidade, capaz de formar indivíduos críticos, conscientes de seu papel na sociedade e preparados para atuar de maneira autônoma e transformadora.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luciana Carvalho dos Reis Fim, Mayons Pessin Zagoto, Márcia Schiavo, Wagner Barbosa de Oliveira, Mara Rúbia Gusson Vittorazzi

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.