Resumo
Este artigo aborda a discrepância entre o dinamismo da sociedade contemporânea e o modelo educacional tradicional, que ainda é fragmentado, descontextualizado e desatualizado. Embora a sociedade e a tecnologia evoluam rapidamente, a escola continua dividida em disciplinas que frequentemente não se comunicam entre si nem com a vida dos alunos. A educação, para ser significativa e eficaz, deve integrar as disciplinas e conectar o conhecimento à realidade dos estudantes. Paulo Freire e Rubem Alves destacam que o sistema tradicional limita a capacidade crítica e o potencial dos alunos. A interdisciplinaridade surge como uma alternativa para superar essa fragmentação, neste sentido buscou-se trazer a esta discussão pesquisadores que publicaram na Revista Interdisciplinaridade, liderada pela professora pesquisadora Drª Ivani Catarina Arantes Fazenda, entre os anos de 2015 e 2018. Este artigo destaca que a educação seja mais integrada e contextualizada, refletindo as complexidades do mundo real e promovendo uma formação mais holística e crítica do ser humano. Os enfoques discutidos incluem a necessidade de reformulação da formação docente para incorporar práticas interdisciplinares e a importância do diálogo entre teoria e prática. A falta de recursos, infraestrutura e resistência ao modelo tradicional são desafios identificados. O artigo conclui que para melhorar a educação, é essencial que os professores estejam em constante formação, necessidade de se promover formações contínuas aos professores e repensar a estrutura curricular, buscando uma abordagem mais integrada e colaborativa. Os educadores devem assumir um papel proativo e político na transformação educacional.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.029-041