Resumo
A dor orofacial envolve condições variadas, incluindo origens dentárias, musculoesqueléticas e neuropáticas, sendo essencial o diagnóstico diferencial para evitar tratamentos inadequados. A dor aguda é frequentemente associada a inflamações pulpares e infecções periapicais, enquanto a dor crônica pode resultar de alterações neuroplásticas e sensibilização central. Além disso, a dor neuropática, como a neuralgia do trigêmeo, é descrita por sua intensidade e resistência a analgésicos comuns. A dor musculoesquelética, relacionada a disfunções temporomandibulares, apresenta-se como difusa e irradiada, muitas vezes exacerbada por estresse emocional. O manejo da dor orofacial crônica requer uma abordagem multidisciplinar, integrando terapias farmacológicas e não farmacológicas, como fisioterapia e terapia cognitivo-comportamental. As terapias emergentes incluem o uso de moduladores de canais iônicos e estimulação transcraniana, entre outras, refletindo os avanços na neurociência que podem proporcionar tratamentos mais eficazes para essas condições complexas. O reconhecimento das diferenças fenotípicas da dor orofacial é crucial para seu diagnóstico e manejo eficaz.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.029-005