Resumo
Objetivo: Conhecer como a gordofobia é tratada em escolas municipais de uma cidade no litoral do Parará e compreender como os professores veem o Programa Crescer Saudável, que visa o enfrentamento da obesidade infantil. A obesidade infantil e a gordofobia, que consiste na aversão ou repúdio a pessoas gordas, precisam ser compreendidas no âmbito escolar, devido às consequências devastadoras na autoestima, autoconfiança, saúde e qualidade de vida da criança obesa, tanto quanto no desenvolvimento escolar e integral. Metodologia: estudo descritivo exploratório, realizado com professores das escolas municipais que responderam um questionário online elaborado no Google forms, cujo link foi divulgado por e-mail ou whatsapp. Resultados: Participaram, voluntariamente, 24 professores. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva e as respostas dissertativas por análise de conteúdo. Os resultados mostram que grande parte dos professores conhecem o termo gordofobia, se preocupam e já vivenciaram o fenômeno. 79% dos professores não conhecem o Programa Crescer Saudável e desconhecem que a escola onde trabalham faz parte do programa. Os professores que o conhecem enfatizaram a importância de algumas ações do programa, tais como o incentivo à alimentação saudável e melhoria da qualidade de vida. Conclusão: A escola é um local importante para o enfrentamento da obesidade infantil, assim como para o acolhimento, a compreensão e o respeito à criança que possui esta condição. É condição primária, que se estabeleça um impedimento às atitudes que correspondam à gordofobia e que a criança possa ter sua autoconfiança e autoestima desenvolvidas no ambiente escolar.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.027-001