Resumo
O presente trabalho tem como principal objetivo abordar a inclusão de pessoa com deficiência auditiva (PCDA)no ambiente escolar, dimensionado seus aspectos legais e práticos, sob a ótica da Teoria das Representações Sociais. Com base nessa teoria é possível concluir que as mudanças ocorridas na legislação brasileira, com a finalidade de incluí-las nas escolas em condições de igualdade com os demais alunos, constituem mudanças que ocorrem no plano jurídico, sem alterar a estabilidade do núcleo de formação das representações sociais referentes, compartilhadas nos processos interativos e comunicacionais cotidianos e ao longo do tempo, que continuam pautadas na incapacidade, inaptidão e desqualificação para ocupar os espaços coletivos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de natureza bibliográfica e documental. No desenvolvimento do estudo, pontua-se a escola como um espaço dinâmico, plural e de acolhimento às diferenças. Em seguida, caracterizam-se esses sujeitos e o movimento de inclusão escolar, bem como as representações que permeiam esse processo, concluindo-se que, apesar da mudança no status jurídico, eles continuam representados da mesma forma, sob a ótica da deficiência, no ambiente escolar.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.024-013