Resumo
Objetivo: Revisar a literatura sobre pigmentações dentárias extrínsecas negras em pacientes oncológicos pediátricos, no que se refere a sua etiologia, prevalência e modalidades de tratamento. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, o qual foi realizada através da leitura de artigos, resumos e relatos de caso em português, inglês e espanhol disponíveis nas bases de dados Scielo, Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Acervo+ Index base e LILACS. Os descritores utilizados na busca, para o idioma português foram “Descoloração de dente” “Oncologia” e “Criança”, e suas respectivas traduções para o idioma inglês e espanhol. Resultados: As manchas extrínsecas nos dentes podem ser causadas por substâncias cromógenas, bactérias como Porphyromonas gingivalis e Prevotella spp., e medicamentos com ferro. Essas manchas variam de marrom a preto, e a sua relação com a cárie dentária é controversa. Pacientes oncológicos pediátricos frequentemente apresentam alterações dentárias devido à quimioterapia, como descoloração e hipoplasia do esmalte. Esses efeitos impactam a autoestima e a socialização das crianças, necessitando de tratamento especializado. O manejo das manchas inclui remoção para evitar irritações, com tratamentos como profilaxia e raspagem dental. Conclusão: São necessários mais estudos sobre essas alterações pigmentares, especialmente em relação à sua etiologia. Além disso, é crucial aumentar a conscientização entre os cirurgiões-dentistas sobre a distinção entre manchas causadas por bactérias cromogênicas e outras que afetam a cavidade bucal. Finalmente, a questão é relevante, pois tem um impacto significativo na estética infantil.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.019-002