Resumo
Objetivo: Analisar os resultados da Triagem Auditiva Neonatal (TAN) em recém-nascidos cujas mães foram diagnosticadas com toxoplasmose durante o período pré-natal. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e retrospectivo, realizado em um Hospital Universitário no sul do país. Foram incluídos na amostra neonatos que apresentavam como único Indicador de Risco para a Deficiência Auditiva (IRDA) a toxoplasmose. Utilizou-se o exame das Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOAT) e o exame do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE-A) para avaliação audiológica da amostra (teste e reteste). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da instituição. Resultados: A amostra foi composta por 72 recém-nascidos, sendo 30 (41,7%) do gênero feminino e 42 (58,3%) do gênero masculino. Dos 72 recém-nascidos triados, 18 (25%) foram encaminhados para reteste. Destes, apenas 13 (72,2%) compareceram ao reteste, sendo o resultado final a presença de limiares auditivos normais. Conclusão: Os resultados do estudo indicam que, na amostra pesquisada, a maioria dos recém-nascidos avaliados passou na Triagem Auditiva Neonatal (TAN). Dentre os que falharam e compareceram para a etapa de reteste, todos apresentaram presença de resposta bilateralmente no exame das EOAT e do PEATE-A, não havendo a necessidade de encaminhamento para diagnóstico audiológico.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.018-061