Resumo
Um estudo foi realizado durante oito meses em 2021 na região de Boufarik-Blida (Argélia) para analisar a dinâmica populacional de Phyllocnistis citrella e a incidência do parasita em frutas cítricas, em particular clementinas. Os principais dados mostraram um aumento significativo na taxa de parasitismo, com picos de 73% e 72% durante a primeira saída. Após 28 de junho, foram observadas flutuações na taxa de parasitismo, destacando a importância da atividade de benéficos, particularmente aqueles criados em estufa perto dos pomares, como Semielacher pesiolatus. A relação entre as taxas de infestação e parasitismo está aumentando, com o parasitismo excedendo a infestação. Essa dinâmica é influenciada por diversos fatores, incluindo variações de temperatura, e evidencia a eficácia do controle biológico com o uso de parasitoides. A instalação de estufas para criação de plantas benéficas próximas a pomares infestados, aliada a outros métodos de manejo integrado de pragas, representa uma solução promissora e sustentável para o combate à traça-dos-citros.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.018-050