Resumo
A proposição do presente artigo se dá pela continuação de uma série de pesquisas realizadas pelo autor nos últimos dois anos, tanto na forma de projeto de pesquisa quanto de artigo em fase de publicação. Para tal, usa-se como método de análise crítico a genealogia decolonial ou decolonialidade genealógica, uma forma de aproximação da analítica erigida pelo filósofo francês Michel Foucault das formas de exercício do poder e da teoria crítica decolonial à modernidade/colonialidade na figura do sociólogo peruano Aníbal Quijano. Dessa forma, foi possível identificar como os saberes eurocêntricos se formam e atuam conjuntamente com a colonialidade do saber (eurocentrismo) como mecanismos de manutenção do preconceito epistêmico e racista. Além disso, foi proposta uma nova forma de entender a complexidade das formas de assujeitamento/sujeição dentro do contexto colonial na figura da colonialidade da biopolítica, forma de exercício da colonialidade do poder e da biopolítica à nível micro, meso e macrofísico.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.018-001