Resumo
O processo de tratamento oncológico pediátrico muitas vezes é invasivo e acarreta em diversos prejuízos psicossociais na vida do indivíduo, trazendo grandes mudanças em sua rotina e percepção de si mesmo. A arteterapia por sua vez, proporciona um ambiente terapêutico e propício a uma exteriorização não verbal de sentimentos e pensamentos reprimidos, este processo funciona através de uma abordagem criativa e recursos artísticos. O objetivo do presente trabalho é identificar as publicações que envolvam a Arteterapia, a Oncologia pediátrica e a Psicologia, investigando os prejuízos trazidos pelo tratamento invasivo e compreendendo se a arteterapia poderia ser utilizada como suporte não medicamentoso. Utilizou-se como metodologia a Revisão Integrativa, tendo selecionado ao final da busca 10 artigos entre 2019 a 2023 que contemplavam os critérios necessários. Os resultados evidenciam que a Arteterapia, possui competência para contribuir de maneira positiva nas repercussões psicossociais causadas pelo tratamento invasivo, utilizando como estímulo a arte, a criação e a criatividade, no entanto, evidenciou-se também o pouco material publicado nos últimos cinco anos pela área da psicologia.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.012-064