Resumo
A vertigem é um sintoma comum em diversas condições clínicas, podendo ter origem central ou periférica. O diagnóstico diferencial entre essas formas é crucial para orientar o tratamento adequado e prevenir complicações. Este estudo visa analisar as abordagens neurológicas e otorrinolaringológicas da vertigem central e periférica, destacando métodos diagnósticos, abordagens terapêuticas e diferenças fisiopatológicas. Realizou-se uma revisão bibliográfica descritiva e qualitativa, utilizando bases de dados eletrônicas e seleção de artigos pertinentes à temática. Métodos diagnósticos específicos, como a manobra de Dix-Hallpike e a ressonância magnética, são essenciais para diferenciar vertigem central e periférica. Abordagens terapêuticas incluem manobras de reposicionamento, reabilitação vestibular e terapia farmacológica. Diferenças fisiopatológicas entre as formas de vertigem influenciam no manejo clínico e prognóstico dos pacientes. A compreensão das diferenças entre vertigem central e periférica é crucial para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz. Abordagens terapêuticas complementares, como acupuntura e terapia craniossacral, podem oferecer benefícios adicionais aos pacientes. Uma abordagem multidisciplinar e centrada no paciente é essencial para garantir resultados satisfatórios e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados pela vertigem.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.012-056