Resumo
Apesar dos avanços tecnológicos na Odontologia, sentimentos negativos ainda prevalecem na área, como é o caso da odontofobia, que a Organização Mundial da Saúde classifica em três estágios. Pacientes com essa condição frequentemente postergam tratamentos, colaboram pouco e recorrem a medicações paliativas, comprometendo sua saúde bucal. Este estudo relata o caso de uma paciente que enfrentou complicações orais devido à odontofobia, destacando o plano de tratamento reabilitador adotado, suas fases e resultados obtidos. O diagnóstico de ansiedade foi realizado utilizando a Escala de Ansiedade Odontológica (DAS), criada por Corah em 1969. Conclui-se que compreender as condições gerais do paciente e a motivação para buscar tratamento odontológico é crucial para um diagnóstico adequado e para estabelecer um plano de tratamento eficaz. A instalação das próteses resultou em uma melhora significativa na autoestima da paciente, seu bem-estar social, redução da ansiedade e melhorias na alimentação.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.014-002