Resumo
Este artigo traz indícios que sustentam a hipótese de que, quando há dissonância entre a lógica das reformas educacionais e as ideias docentes sobre educação escolar, consequentemente, há alguma forma de resistência às primeiras. Tais ideias seriam oriundas da socialização docente, sobretudo do período da sua educação básica. Essa hipótese contraria a afirmação de parte da literatura sobre o tema da resistência, a qual atribui à má formação docente a resistência às reformas. Os argumentos aqui propostos foram elaborados a fim de situar uma pesquisa que foi realizada sobre ideias de docentes paulistas acerca da educação escolar.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.009-029