Resumo
O câncer é uma doença de distribuição global e que possui um alto índice de mortalidade, estando associado a vários fatores de risco como: tabagismo, poluição, exposição solar excessiva, e, também, fatores genéticos e alterações genéticas hereditárias. Seu desenvolvimento associa-se com alterações a nível de base molecular, gerando mutações celulares.
Os tratamentos tradicionais como a quimioterapia e a radioterapia visam destruir as células cancerígenas ou impedir sua multiplicação, porém possui efeitos colaterais desfavoráveis. Assim, a técnica terapêutica mais estudada hodiernamente é a imunoterapia cuja interferência se dá no sistema imunológico do paciente, amplificando sua resposta por meio dos mecanismos de influência dos receptores celulares específicos.
A imunoterapia é uma forma mais específica e menos reativa para se tratar o câncer, dividindo-se em ativa e passiva. A linha da imunoterapia ativa é uma estratégia de restaurar o sistema imune do paciente, seja pela administração de agentes imunológicos inespecíficos e citocinas, seja por vacinas. Já a imunoterapia passiva é uma abordagem que fornece, diretamente ao organismo, células e anticorpos já prontos para a resposta imunológica.
Consoante com o supracitado, há vários modelos de imunoterapia, entre eles as células CAR-T, anticorpos monoclonais, inibidores de checkpoints e vacinas.
Esse revolucionário tratamento oncológico mostra-se como uma esperança na forma de combate ao câncer, de forma precisa e eficaz, e com baixos índices de efeitos colaterais.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.012-011