Resumo
Este artigo aborda o tema dos prédios antigos e as novas construções e como ambas tem seu valor dentro da cidade, tanto no sentido de memória e espírito de lugar, quanto na relação econômica. O tema central passa por essa reflexão de como a mistura de usos e diversidade de atividades pode ser positiva e um meio de atrair tanto novos empreendimentos em edificações antigas, quanto uma nova dinâmica para essas áreas. Os centros urbanos precisam tratar a passagem do tempo e a relação entre o novo e o antigo de uma forma mais sustentável e explorar esse potencial, porque a cidade nada mais é que essa mistura do que foi, do que é, e do que vai ser. Nessa investigação, explora-se alguns exemplos dentro da cidade de Caxias do Sul, que comprovam, ativamente, que a mistura de idade, gêneros, tipologias e usos das edificações é o que pode garantir uma dinâmica de cidade mais inteligente e viva, onde os seus usuários são diretamente ativos no processo de construção dessa memória vinculada às atividades que se exercem na rua. Com isso, se trás a tona o pensamento de um projeto urbanístico que respeite e valorize essa construção e modificação das cidades de uma forma mais consciente e vinculada com um processo onde as pessoas consigam reconhecer a sua história e com isso preservá-la e mesmo assim, sem prejudicar o desenvolvimento.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-098