Resumo
A mastite é doença comum na pecuária leiteira mundial, caracterizada pela inflamação da glândula mamária, trazendo prejuízos econômicos aos produtores, devido ao comprometimento na qualidade do leite, a redução na escala de produção, os gastos com o tratamento, o descarte precoce de animais, além do descarte do leite durante o período de carência pelo uso de antibióticos. O tratamento convencional inclui o uso de antibioticoterapia, entretanto, mais recentemente, esse tratamento vem sendo questionado, devido a presença de resíduos no leite e o risco que esse leite pode trazer para os consumidores. Atualmente, a ozonioterapia está sendo utilizada como forma de tratamento integrativo para diversas patologias, demonstrando grande eficácia para a mastite bovina. Os estudos e experimentos já realizados com esse gás, demonstram que esse método de tratamento é promissor para o produtor, por ser um tratamento de baixo custo e por não deixar resíduos no leite. Contudo, é um tratamento novo, que necessita de mais estudos quanto às dosagens, formas de aplicação e tempo correto de tratamento para que possa gerar dados científicos mais atuais. O objetivo do artigo é realizar uma revisão bibliográfica, com o intuito de estudar as informações existentes sobre o uso da do ozônio como método de tratamento para a mastite bovina, assim como, conhecer as propriedades terapêuticas do gás ozônio para essa doença. A metodologia foi baseada em artigos e outros documentos, como livros e boletim técnico, todos voltados para a utilização do ozônio como tratamento da mastite, utilizando bases de dados que se encontram referenciadas no Google Acadêmico. Na mastite bovina, a ozonioterapia é uma técnica considerada promissora por ser um tratamento de baixo custo, quando comparada a antibioticoterapia. Encontrar um método eficaz para a prevenção e tratamento da mastite tem levado aos pesquisadores a avançarem nos estudos do tratamento integrativo para que desfrutem de uma melhor produtividade, melhora na qualidade dos produtos do leite e seus derivados e evitar ameaças à saúde humana e animal.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-071