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Cada cabeça, uma sentença: Desconstruindo estigmas em saúde mental

Rozeira CHB;
Silva MF;
Araújo SOS;
Cruz GJM;
Neves DPS;
Santos WFC;
Gutzeit F;
Alves BS;
Shigemori EMS;
Santos JHV;
Brandão LAM;
Marins BCT

Carlos Henrique Barbosa Rozeira

Marcos Fernandes da Silva

Shirlei de Oliveira Soares Araújo

Guilherme Jorge Mezentier da Cruz

Damiana Pereira da Silva Neves

Wellington Flávio Cardoso dos Santos

Fabiana Gutzeit

Bruna de Souza Alves

Endiamara Magda Segala Shigemori

Julio Henrique Vicente dos Santos

Lilian Almerinda Moraes Brandão

Beatriz Cavalcante Trindade Marins


Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre a complexidade da mente humana e os estigmas associados à loucura ao longo da história e na sociedade contemporânea. Abordando conceitos fundamentais sobre saúde mental, a evolução da compreensão da loucura no mundo e sua relação com o contexto brasileiro, o texto destaca a importância de uma abordagem inclusiva e compassiva no cuidado das pessoas com transtornos mentais. A evolução das concepções de loucura ao longo da história é apresentada, destacando a transição de termos como alienação mental para transtorno mental, refletindo mudanças sociais, políticas e científicas. O texto ressalta a necessidade de substituir termos estigmatizantes por uma linguagem mais atualizada e menos pejorativa, promovendo uma compreensão mais ampla e respeitosa da saúde mental. Além disso, o artigo discute a importância da saúde mental como um projeto coletivo, que deve ser incorporado no dia a dia e não se restringir a campanhas pontuais de conscientização. Destaca-se a influência de diversos fatores biológicos, psicológicos, sociais e ambientais na saúde mental, enfatizando que seu cuidado vai além da ausência de transtornos mentais, englobando o bem-estar emocional e psicológico. A pesquisa também aborda a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil, destacando as transformações na política nacional de saúde mental e o surgimento de movimentos sociais em prol da luta antimanicomial. Conclui-se que a exclusão da loucura está enraizada em discursos sociais e culturais, e sua desconstrução requer uma mudança de paradigma e uma abordagem mais inclusiva e respeitosa em relação aos transtornos mentais. Em suma, o artigo oferece uma análise abrangente e crítica sobre as questões relacionadas à saúde mental e à loucura, incentivando uma reflexão sobre estigmas e preconceitos e defendendo uma abordagem mais humanizada e inclusiva no cuidado e na promoção dos direitos das pessoas com transtornos mentais.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-064


Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Carlos Henrique Barbosa Rozeira, Marcos Fernandes da Silva, Shirlei de Oliveira Soares Araújo, Guilherme Jorge Mezentier da Cruz, Damiana Pereira da Silva Neves, Wellington Flávio Cardoso dos Santos, Fabiana Gutzeit, Bruna de Souza Alves, Endiyamara Magda Segala Shigemori, Julio Henrique Vicente dos Santos, Lilian Almerinda Moraes Brandão, Beatriz Cavalcante Trindade Marins

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  • Carlos Henrique Barbosa Rozeira
  • Marcos Fernandes da Silva
  • Shirlei de Oliveira Soares Araújo
  • Guilherme Jorge Mezentier da Cruz
  • Damiana Pereira da Silva Neves
  • Wellington Flávio Cardoso dos Santos
  • Fabiana Gutzeit
  • Bruna de Souza Alves
  • Endiamara Magda Segala Shigemori
  • Julio Henrique Vicente dos Santos
  • Lilian Almerinda Moraes Brandão
  • Beatriz Cavalcante Trindade Marins