Resumo
Com a perda dos elementos dentários ocorrem alterações dimensionais ósseas naturais, as quais muitas vezes acabam impossibilitando a instalação de implantes dentários sem que haja a necessidade de procedimentos de enxertias prévias as cirurgias de implantes para a reabilitação estético-funcional de nossos pacientes. As correções dos defeitos ósseos verticais para restabelecer a correta relação da crista alveolar em regiões posteriores de mandíbula são consideradas um grande desafio para os implantodontistas.
Na literatura, a osteotomia segmentar associada com o enxerto ósseo interposicional mostra ser uma alternativa viável para a reabilitação óssea em defeitos ósseos verticais em região posterior de mandíbula, desde que seguidas as corretas indicações, com as técnicas cirúrgicas adequadas.
A técnica de enxerto interposicional, neste caso específico, representou um procedimento seguro e previsível para o aumento ósseo vertical com osteotomia segmentar associada com enxerto interposicional. As osteotomias segmentares associadas com enxertos interposicionais são consideradas como uma técnica previsível, desde que bem indicada e respeitando os limites biológicos e técnicos para a reabilitação de regiões posteriores de mandíbulas atróficas. As taxas de sucesso na literatura são muito altas, bem como a sobrevivência dos implantes dentários colocados nas áreas aumentadas.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.005-009