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Doenças de Chagas

Amaral IM;
Machado AE;
Nascimento LBB;
Oliveira SS;
Alvarenga JSC;
Alvarenga ÂC

Isadora Max Amaral

Ana Eliza Machado

Lígia Braz Benfica do Nascimento

Sarah dos Santos Oliveira

Janaina Sousa Campos Alvarenga

Ângela Cardoso Alvarenga


Resumo

Introdução: A doença de Chagas, também chamada de tripanossomíase americana, é uma condição crônica de progressão lenta que afeta principalmente o músculo cardíaco e a musculatura lisa do tubo digestivo. A Organização Mundial da Saúde reconheceu a doença, em 2005, como uma doença tropical negligenciada, o que contribuiu para aumentar a conscientização internacional. Objetivo:  Oferecer uma visão mais abrangente sobre a doença de Chagas, explorando características específicas com o propósito de combater a desinformação em relação a essa condição de saúde pública. Agente etiológico: O Trypanosoma cruzi é um protozoário da família Trypanosomatidae, unicelular, com célula alongada em "C" e um flagelo único na extremidade anterior. Vetor: Os vetores da doença de Chagas são insetos triatomíneos – que apresentam hábito noturno, expectativa de vida de 01 a 02 anos - também conhecidos como barbeiros. Os gêneros mais relevantes epidemiologicamente são Panstrongylus, Triatoma e Rhodnius. Formas evolutivas: As diferentes formas (tripomastigota, epimastigota e amastigota) do Trypanosoma cruzi desempenham papéis específicos no ciclo de vida do parasito, envolvendo transmissão, reprodução e infecção nos hospedeiros. Formas de contaminação: A contaminação na Doença de Chagas pode ser via vetorial, por meio das fezes que são eliminadas no momento da picada, transmissão vertical, oral, por transfusão sanguínea, por transplante de órgãos e a transmissão por acidentes laboratoriais. Ciclo Biológico: O ciclo de vida do parasito é complexo e envolve os hospedeiros invertebrados (barbeiros) e diferentes espécies de mamíferos silvestres e domésticos, incluindo o homem. Manifestações clínicas: É uma doença de evolução crônica. Na fase inicial,  aguda, a maioria dos pacientes são assintomáticos e em seguida evoluem para a forma indeterminada da doença, que pode durar décadas. Anos depois, o paciente pode apresentar em estádios crônicos, a forma cardíaca; com cardiopatia associada à miocardite e fibrose que resulta em insuficiência cardíaca, formação de coágulos sanguíneos e acidentes cerebrovasculares; ou a forma digestiva com alterações como o megacólon e/ou megaesôfago, que podem estar associadas a distúrbios gastrointestinais, Diagnóstico: O diagnóstico, na fase aguda é feito a partir do exame parasitológico direto em lâmina de sangue. Na fase crônica, raramente a doença é detectada, tendo em vista que a maioria dos indivíduos são assintomáticos Tratamento: O tratamento é constituído pelo uso de medicamentos como Benznidazol e Nifurtimox. Profilaxia: Em relação à prevenção da doença de Chagas, medidas para o controle de vetores como a aplicação de inseticidas de longa duração nas habitações e estruturas peridomiciliares são essenciais. Além disso, melhorar a qualidade das estruturas domésticas, triagem sorológica de componentes sanguíneos, telas mosquiteiras em portas e janelas, também são medidas utilizadas.  Conclusão: a Doença de Chagas representa um desafio significativo para a saúde pública devido aos casos crônicos da doença, que são complexos e se manifestam de diversas maneiras. É fundamental ressaltar a importância da atualização das informações e da consulta a profissionais de saúde para o manejo adequado dessa condição.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-052


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Copyright (c) 2024 Isadora Max Amaral, Ana Eliza Machado, Lígia Braz Benfica do Nascimento, Sarah dos Santos Oliveira, Janaina Sousa Campos Alvarenga, Ângela Cardoso Alvarenga

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  • Isadora Max Amaral
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