Polifarmácia em idosos e redução de danos

Autores

  • Daitô Rosa Dantas
  • Rafaela Silva Duarte
  • Larissa Souza e Freitas
  • Emanuel Messias Félix Neves
  • Carolina Melato Lindemann
  • Natália Lindemann Carezzato

Palavras-chave:

Elderly health, Public health, Polypharmacy, Deprescribing, Family medicine and community

Resumo

O aumento da expectativa de vida é uma conquista humanitária, no entanto, o rápido envelhecimento populacional traz inúmeros desafios. O aumento da longevidade se relaciona ao crescimento de doenças crônicas não transmissíveis, em geral multicausais e a concomitância de comorbidades principalmente em idosos pode levar à polifarmácia. O uso simultâneo de várias medicações pode ocasionar eventos adversos e interações medicamentosas muito danosas na terceira idade, gerando novos problemas de saúde ou agravos aos já existentes, o que pode resultar em hospitalizações desnecessárias e morte. A desprescrição tem por objetivo a redução de danos e de custos ao paciente, além do aumento de sua qualidade de vida e margeia a realização de um cuidado centrado na pessoa. É uma prática que faz parte dos cuidados essenciais da medicina de família e comunidade tanto pelo modo de assistência prestado quanto pela numerosa população idosa assistida por essa especialidade. A retirada de medicações inapropriadas em idosos com múltiplas comorbidades faz parte do cuidado integral ao paciente e somente pode ser realizada sem a ocorrência de iatrogenias e com abordagem centrada na pessoa. Portanto, faz-se necessária uma decisão compartilhada do cuidado, além da educação em saúde para o paciente e sua família, bem como a educação continuada para os profissionais de saúde.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.001-062

Publicado

2024-04-05

Edição

Seção

Articles

Como Citar