Resumo
Poucas patologias marcaram tanto o curso da história como a hanseníase, tendo em vista sua distribuição geográfica, o nível de contágio e o grau de acometimento ao organismo do indivíduo infectado. Com o objetivo de reunir informações sobre a epidemiologia, origem e manejo da hanseníase, este trabalho traça uma análise de outras bibliografias que possuem extensa relevância sobre tal moléstia, incluindo, ainda, seus impactos biopsicossociais sobre a vida do paciente. Trata-se de uma revisão bibliográfica na qual foram selecionados trabalhos publicados nos últimos oito anos, com o fito de analisar e difundir as informações captadas. Os resultados mostraram que o diagnóstico da hanseníase se dá por critérios clínicos e epidemiológicos, acrescidos de avaliação histológica específica e, ainda, por baciloscopia, exaltando a importância do teste cutâneo e do teste sorológico. Observa-se que o protocolo de tratamento atual consiste na utilização de fármacos que alcançam a cura da doença, com índices de remissão de até 98%. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo identificar as evidências disponíveis na literatura científica acerca das principais manifestações clínicas da hanseníase, os mecanismos patogênicos dos bacilos, bem como os métodos de diagnóstico precoce a partir de análises clínicas e laboratoriais e suas modalidades terapêuticas. Apesar das considerações relevantes da díade diagnóstico-tratamento, o Brasil está entre os países com mais casos registrados, ainda colocando essa doença como um grande problema na saúde pública, o que confirma a luta contínua contra a doença bacilar.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.001-058