Resumo
Este artigo investigou a intersecção entre a Neurociência e a Educação, destacando contribuições importantes para o entendimento e aprimoramento do processo de aprendizagem. Destacando a importância das emoções no processo educacional, sob uma perspectiva neurocientífica. Inicialmente, discutimos a teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, enfatizando a importância da motivação e das emoções na consolidação do conhecimento. Em seguida, exploramos o campo emergente da Neuroeducação, que busca traduzir os achados neurocientíficos em práticas educacionais concretas. Foi abordada a relevância da neuroplasticidade, evidenciando como o cérebro se adapta e se reorganiza em resposta a estímulos e experiências, influenciando diretamente a aprendizagem. Além disso, examinamos o papel das emoções na cognição, ressaltando sua interconexão fundamental e seu impacto na eficácia do processo educativo. A pesquisa tem como objetivo contribuir para a discussão de como as emoções influenciam e interagem com a forma como aprendemos, e evidenciar como elas estão intrinsecamente ligadas ao processo de aprendizagem significativa. O estudo utilizou da metodologia bibliográfica, e desenvolve-se com a revisão da literatura de Casassus e Morim (2009); Santos (2000); Goleman (1995); Ausubel (1978); Cosenza (2011) e Fonseca (2002). Por fim, nas considerações finais, enfatizamos que embora as descobertas da Neurociência ofereçam insights valiosos, não existe uma abordagem universal para a prática pedagógica, destacando a necessidade de considerar a diversidade individual e a interação entre emoção e cognição para promover uma aprendizagem mais significativa e motivadora.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.002-049