Resumo
Introdução: Define-se prematuridade quando um bebê nasce entre 22-37 semanas de gestação, sendo chamado de prematuro e ao considerado baixo peso ao nascer, inferior a 2.500 g. As terapias de redução de estresse tornam-se essenciais na minimização dos estímulos estressantes causados na UTIN. Objetivo: Analisar os efeitos da terapia de redução de estresse no desenvolvimento neuropsicomotor de recém-nascidos prematuros abordando a atuação fisioterapêutica na unidade de terapia intensiva neonatal. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo realizada através das bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo, entre 2010-2022, no período de setembro a novembro. Resultados: 30 estudos foram selecionados e abordando as terapias de redução de estresse de forma individualizada frente ao seu impacto no DNPM do prematuro na UTIN, mostrando os seus efeitos e contribuições para o neonato. Discussão: As terapias de redução de estresse atuam como estratégias para estimular precocemente o DNPM. O toque terapêutico, banho de ofurô, método canguru, musicoterapia, rede de descanso e ninho são algumas das técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas, que atuam reduzindo os sinais vitais promovendo um melhor prognóstico para o bebê. Conclusão: Portanto, as técnicas atuam de forma significativa na minimização dos estímulos externos causados ao RNPT. Dessa forma, o fisioterapeuta dentro da equipe multidisciplinar, proporciona um programa de posicionamentos, estímulos e cuidados mais eficaz e voltado para a progressão do DNPM no prematuro, reduzindo as chances de possíveis complicações e tempo de internamento. Tornando-se ainda necessário, mais estudos voltados sobre as técnicas, a fim de obter mais resultados.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.002-048