Resumo
A endometriose é uma das principais condições causadoras de dor pélvica crônica e infertilidade na população feminina mundial ¹, atingindo e impactando negativamente a qualidade de vida em diversas faixas etárias. O processo de investigação diagnóstica da endometriose é desafiador, em especial na rede de saúde pública, já que é extremamente oneroso¹¹. Dentre os métodos disponíveis, a ultrassonografia vaginal com preparo intestinal (USGTVPI) possui estatisticamente detecção semelhante de endometriose profunda. Foram coletados dados de 14 (quatorze) pacientes atendidas no ambulatório de Cirurgia Ginecológica do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) no ano de 2022 e 2023.
Ao se analisar os resultados do questionário, nota-se que a endometriose profunda foi diagnosticada via USGTVPI em grande número de pacientes com distúrbios de menstruação e queixas álgicas. Nesse contexto, o USGTVPI surge como uma grande possibilidade no arsenal tecnológico para auxílio de percepção de lesões pélvicas, considerando-se ser um método de fácil acesso e menos oneroso que outros métodos disponíveis, tais como laparotomia videolaparoscópica e RM de pelve com contraste. Nessa conjuntura, há necessidade de discussão da inserção do método como alternativa diagnóstica da patologia, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-011