Resumo
O presente texto emerge da necessidade de contribuir na promoção de momentos de reflexão sobre proteção social em Angola, em especial, sobre a da proteção social das “adolescências”. Angola é um país parte dos 54 países do continente africano. O mesmo possui uma população estimada em 30.000.000 de habitantes. E, desse total, 47% são menores de 18 anos e majoritariamente de famílias pobres, moradores em zonas subdesenvolvidas ou periféricas, com pouca oferta, ou mesmo, sem escolas, hospitais, infraestrutura de saneamento básico e desportivas, e relegada ao mundo das delinquências, prostituição, uso de drogas e outras problemáticas. O artigo visa reforçar e instigar o debate sobre a proteção social das adolescências sob a perspectiva da abordagem crítica social, fazendo recurso da perspectiva teórica que não se contenta com a mera aparência dos fatos sociais ou e das refrações da questão social. Esta reflexão foi orientada pelos princípios do método histórico-critico e dialético marxista. A reflexão sobre o tema foi feita através de três pontos: o primeiro trata de Adolescência - Fundamentos históricos; e, o segundo, As Adolescências em Angola: desafios e possibilidade e o terceiro e último, A Proteção Social aos adolescentes em situação de desproteção social em Angola. Concluiu-se que, como em toda a parte do mundo, em Angola, pelo nível de precariedade da população em geral e, em particular, das adolescências, a criação e implementação de políticas de proteção social é de extrema urgência e emergência.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.007-005