Resumo
Introdução: Tricuriase, do grupo das helmintíases, é uma das parasitoses intestinais que são transmitidas através do contato com o solo, ingestão de água e alimentos contaminados. É de grande prevalência no Brasil, com destaque para as regiões norte e nordeste. Objetivos: O capítulo tem como foco elucidar o tema abordado, aprofundando aspectos clínicos, epidemiológicos e suas formas de controle. Agente etiológico: espécie Trichuris trichiura, da família Trichuridae. Formas evolutivas: Apresenta as seguintes formas evolutivas: ovo, larva (L1, L2, L3 e L4) e verme adulto. Forma de contaminação: A forma mais comum de contaminação é por ingestão de ovos, através do contato com o solo contaminado ou alimentos e água contaminada. Ciclo biológico: ciclo se inicia através de ovos eliminados nas fezes. Os ovos ficam no solo, e larva se desenvolve em seu interior e então contamina água e alimentos que o homem poderá ingerir. No homem, os ovos liberam as larvas que irão parasitar e maturar no intestino grosso do hospedeiro. Manifestação clínica: Os pacientes podem apresentar-se assintomáticos, e quando sintomáticos as queixas são dor abdominal, náusea, vômito, insônia e emagrecimento. Em casos mais graves nas infecções intestinais intensas, pode apresentar enterorragia e casos de prolapso retal em crianças. Diagnóstico: Realizado prioritariamente pelo exame parasitológico de fezes. Tratamento: Feito pela administração de anti-helmínticos como Albendazol e o Mebendazol. Profilaxia: a prevenção da Tricuríase é feita pela educação em saúde, tratamento dos doentes, controle do abastecimento da irrigação de frutas, verduras e legumes, bem como a implementação de saneamento básico. Conclusão: O capítulo aborda o tema Tricuríase, passando por suas manifestações clínicas, tratamento e formas de controle de maneira atualizada e aprofundada, no intuito de fornecer informações acessíveis, contribuindo para a melhoria da prevenção e possível redução dos casos.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.003-069