Resumo
O surgimento da pandemia da covid-19 trouxe profundas transformações em diversas esferas da sociedade, obrigando aos países, uma adaptação aos sistemas educativos como estratégias de ineterrupção do ensino. Nesta conformidade, o presente artigo tratou das implicações do modelo de ensino e aprendizagem adotado e aplicado no período da Covid-19 para a educação no Ensino Superior, tendo como base uma análise das experiências do ISPB e ISPM. Explora-se, no texto, a noção de educação remota como um sistema de ensino que permite a continuidade das aulas em contexto de crise pandémica – ao mesmo tempo, que se estabelece a diferença com o ensino em EaD. O estudo foi conduzido mediante a pesquisa bibliográfica, sob égide da abordagem quantitativa. Adoptou-se como instrumento de recolha de dados o questionário, aplicado em duas modalidades: online através do Google form e presencial. Os resultados levaram as conclusões de que os estudantes manifestaram um nível de insatisfação maior com a aplicação da educação remota durante o período da pandemia. Mais, as soluções online aplicadas durante esse período não foram significativamente produtivas. Uma boa parte dos mesmos, não participou das aulas online por falta de recursos financeiros, recursos digitais e falta de motivação. Percebe-se, ainda, que, de uma forma geral, o nível de interação e colaboração em todas as estâncias foi um pouco débil. Porém, apesar de todos os constrangimentos, o estudo revela que, parte daqueles que participaram do estudo online, ou seja, da educação remota, puderam desenvolver algumas competências colaborativas, e que as aulas online contribuíram para a melhoria da aprendizagem significativa.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.002-031