Resumo
Objetivo: investigar a associação entre a percepção do envelhecimento e a satisfação com a vida de pessoas idosas saudáveis. Método: A amostra foi composta de 1015 idosos que frequentavam os grupos de Maturidade Ativa do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Sul (SESC/RS), Brasil. Foram utilizados o Inventário de Ansiedade Generalizada, Escala de Autoestima, Escala de Estresse Percebido, Inventário de Saúde Geral (QSG 12) e a Escala de Bem-Estar Social. Para análise dos dados foi realizada correlação de Pearson para avaliar a correlação entre a satisfação com a vida e a percepção do envelhecimento. Também foi realizada uma regressão logística para avaliar os fatores associados à satisfação com a vida. Resultados: De modo geral os idosos apresentaram boa percepção da saúde, 88,1% consideraram de boa a excelente. A autopercepção da qualidade de envelhecimento destacada como boa ou excelente foi de 94,6%. Importante destacar que os idosos com percepção ruim do envelhecimento, tiveram três vezes mais chances de ter insatisfação com a vida. Quanto ao suporte social, a totalidade dos idosos tem com quem contar quando necessita de ajuda. Quanto aos aspectos emocionais e psicológicos verificou-se que a maioria dos idosos tinham ansiedade (24,82±2,97); estresse percebido (45,24±5,23); bem-estar social (72,33±0,28;); bem-estar subjetivo (30,83±3,50;). Além disso, a maioria dos idosos praticava atividade física e convivia nos grupos há mais de 4 anos. Conclusão: Os idosos apresentaram perfil saudável e constatou que a percepção da velhice impacta na satisfação com a vida dos idosos.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.003-057