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A presença de desordens musculoesqueléticas em cirurgiões dentistas relacionadas a especialidade exercida e tempo de trabalho

Campelo LKP;
Anchieta NM;
Frutuoso VP;
Castro ⁠T;
Paula ⁠PF;
Maia MC;
Silva AMTe;
Pinto PL;
Soares KVBC

Layna Kellen Pãozinho Campelo

Naísa Miranda Anchieta

Victoria Pereira Frutuoso

⁠Catarina Teixeira Castro

⁠João Pedro da Fonseca de Paula

Mariana Campos Maia

Ananda Mirelly Tomé e Silva

Pedro Leonardo Pinto

Karla Virgínia Bezerra de Castro Soares


Resumo

Introdução: A odontologia, em sua prática requer certo desgaste físico, devido à repetição de movimentos e adoção de posturas antinaturais exigidas, que causam desconforto podendo evoluir para desordens no sistema musculoesquelético e nervoso periférico, potencializando as chances do surgimento de lesões que culminam com o afastamento do trabalho. Objetivo: Descrever a presença de desordens musculoesqueléticas em cirurgiões dentistas relacionados a especialidade exercida e tempo de trabalho. Materiais e métodos: pesquisa aprovada pelo CEP UNICEUMA, parecer Nº 4.055.586, tratando-se de um estudo descritivo, de corte transversal visando identificar a prevalência de desordens musculoesqueléticas em cirurgiões dentistas do estado do Maranhão, ao longo de sua vida profissional. Amostra não probabilística constituída de 125 cirurgiões dentistas da rede pública e privada, com coleta dos dados obtida através de um questionário desenvolvido na ferramenta Google Forms e aplicado de forma remota. Resultados:  Dos 125 entrevistados, 77% relataram dor, com maior prevalência naqueles com mais de 10 anos de trabalho. Regiões de maior queixa: pescoço 46,2%, coluna dorsal e lombar 38,5% e ombros 26,9%. Dos sintomáticos, 40,7% exercia mais de uma especialidade e 79,6% cumpria uma jornada de 3 a 4 horas diárias. Conclusão: Os anos de trabalho aliados a rotina de múltipla especialidade foram mais determinantes para a presença das DME que as horas de trabalho, alertando para a necessidade de mudanças nos hábitos laborais, já nos anos iniciais da profissão, visto que as DME’s se agravam ao longo dos anos trabalhados.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.003-055


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Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 Layna Kellen Pãozinho Campelo , Naísa Miranda Anchieta , Victoria Pereira Frutuoso, ⁠Catarina Teixeira Castro , ⁠João Pedro da Fonseca de Paula , Mariana Campos Maia , Ananda Mirelly Tomé e Silva, Pedro Leonardo Pinto, Karla Virgínia Bezerra de Castro Soares

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  • Layna Kellen Pãozinho Campelo
  • Naísa Miranda Anchieta
  • Victoria Pereira Frutuoso
  • ⁠Catarina Teixeira Castro
  • ⁠João Pedro da Fonseca de Paula
  • Mariana Campos Maia
  • Ananda Mirelly Tomé e Silva
  • Pedro Leonardo Pinto
  • Karla Virgínia Bezerra de Castro Soares