Resumo
Introdução: Cirurgiões dentistas estão entre as classes profissionais com a mais elevada frequência de dores e desconfortos musculoesqueléticos, justificadas pelas características laborais em área restrita que é a boca e agravadas por adaptações posturais mantidas por longo tempo de permanência, geralmente, sem intervalos ou pausas. Essas queixas acompanham o crescente de dor, desmotivação, estresse e finalmente incapacitação e afastamento da pratica profissional. Se os anos de trabalho potencializam ou amenizam essas queixas é resposta ainda não definida, visto que existem inúmeros fatores associados a estas desordens. Objetivo: Buscar a possível relação entre a presença de desordens musculoesqueléticas e tempo de trabalho em cirurgiões dentistas. Materiais e método: estudo exploratório descritivo de corte transversal com abordagem quantitativa dos dados realizado através de questionário aplicado a 108 profissionais de odontologia do Estado do Maranhão, colhendo informações sobre a dor, local, intensidade e tempo de trabalho. Resultados: Os resultados obtidos apontaram que a dor foi mais prevalente em profissionais de 1 a 3 anos de trabalho, sendo as regiões mais afetadas costas (inferior), costas (superior), ombros, punhos e mãos. Conclusão: Através do estudo, constatamos que não há relação das desordens musculoesqueléticos com o tempo de atuação desses profissionais.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2023.005-013