Resumo
O hipogonadismo masculino, caracterizado pela redução dos níveis de testosterona, e a síndrome metabólica têm se tornado prevalentes, impactando a qualidade de vida masculina. Objetivo: explorar a relação entre o hipogonadismo e a síndrome metabólica para compreender seu papel na saúde masculina. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, com coleta de informações, nas bases de dados na National Library of Medicine (MEDLINE/PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO), publicados no período compreendido entre 2018 a 2023. Resultados: estudos demostraram que a síndrome metabólica aumenta o risco de doenças crônicas, incluindo hipogonadismo. O risco de hipogonadismo central é oito vezes maior em homens com IMC ≥ 30 kg/m², relacionado a fatores como hiperestrogenismo e resistência à insulina. A perda de peso, especialmente abdominal, influencia negativamente os níveis de testosterona livre, independentemente da idade. Conclusão: a presença de hipogonadismo sugere resistência à insulina e alterações metabólicas, associadas a disfunções como perda de libido e síndrome metabólica. Exames como tomografia e ressonância magnética genital auxiliam no diagnóstico, que inclui avaliações hormonais, genéticas e de ferretina. O tratamento visa restaurar os níveis de testosterona, melhorando a qualidade de vida por meio da reposição hormonal.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.003-053