Desregulamentação e autorregulação: Desafios e estratégias para o desenvolvimento da consultoria organizacional no Brasil

Resumo

Este artigo aborda a necessidade de desregulamentação da consultoria de gestão no Brasil, argumentando que tal medida impulsionaria a inovação e a competitividade no setor. A regulamentação atual é considerada ultrapassada e restritiva, impedindo avanços significativos e impactando negativamente os benefícios do setor na economia brasileira, dadas as limitações decorrentes das normas vigentes. O texto destaca a evolução histórica da consultoria no país e a necessidade de leis que acompanhem as mudanças do mercado. A atual rigidez regulatória é vista como um obstáculo à adaptação às demandas modernas. A proposta de desregulamentação, alinhada às práticas internacionais e enfatizando a autorregulação por associações profissionais, facilitaria a adaptação das empresas às necessidades do mercado e às demandas dos clientes. Isso permitiria a adoção das melhores práticas internacionais, aumentando a competitividade global das empresas brasileiras. A autorregulação, com padrões éticos e de qualidade, promoveria melhores práticas, reconhecidas pelos clientes e pela sociedade. A inclusão de padrões internacionais aumentaria a inovação e a excelência no setor. O artigo também enfatiza a importância da diversidade de ideias e práticas para a competitividade global das empresas brasileiras de consultoria de gestão, sugerindo que a desregulamentação permitiria uma concorrência mais justa entre empresas de diferentes portes e especialidades. A desregulamentação visa alinhar o setor às tendências globais, beneficiando os clientes e contribuindo para um setor mais dinâmico e competitivo. Também é destacada a necessidade de rever ou revogar a legislação relevante que atualmente afeta negativamente o setor de consultoria, propondo ações de advocacy profissional.

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.003-012