Resumo
A Demências Vasculares (DV) apresenta-se como um como captítulo que deve ser estudado a parte dentro do campo das Sindromes Semenciais. Suas características peculiares no que diz respeito a fisiopatologia, critérios diagnósticos, terapêutica e e principalmente a possibilidade preventiva fazem-na merecer uma atenção especial das ciências médicas. A DV é o segundo mais comum tipo de demência, perdendo em prevalência para a Doença de Alzheimer (DA), que é o principal diagnóstico diferencial da primeira. Vale ressaltar, no entanto, que um número muito significativo de pacientes portadores de DA apresenta também DV. Esta sobreposição das duas doenças torna ainda mais difícil o diagnóstico e consequentemente a adoção de uma terapêutica adequada. Com a possibilidade de ser uma doença prevenível ao menos em parte, as características clínicas, laboratoriais e radiológicas da DV são de fundamental importância para o diagnóstico e consequentemente para o tratamento adequado. Numa visão abrangente, a DV resulta de uma série de fatores que de alguma maneira levam à insuficiência vascular, prejudicando a perfusão em áreas específicas do cérebro, ocasionando assim, os mais diversos tipos de déficits, incluindo cognição, memória, comportamento, controle somático, dentre outros. O desafio diagnóstico para as demências, em especial para a DV, permanece no meio científico. Em virtude da grande prevalência e incidência da doença, novos meios são buscados todos os dias para conseguir um diagnóstico preciso e precoce.
DOI:https://doi.org/10.56238/medfocoexplconheci-012