Resumo
A doença da COVID-19 teve seus primeiros relatos em Wuhan, na China, se espalhando rapidamente ao redor do mundo devido à elevada taxa de contágio. Um exame laboratorial importante é o Dímero-D, no qual os seus níveis aumentam de acordo com a intensidade da infecção. A presente pesquisa se baseia em um trabalho qualitativo, descritivo e retrospectivo. Trata-se de um estudo de caso clínico, com o objetivo de identificar a relação do exame de Dímero-D com a COVID-19 em um paciente acometido pela doença, devido à infecção grave ocasionada pelo SARS-CoV-2 e suas possíveis complicações. O paciente pertence ao banco de dados do Laboratório de Análises Clínicas Guimarães, de Tupã/SP. Após a infecção pela COVID-19, o paciente se automedicou sem prescrição médica, agravando o seu quadro clínico que acarretou, como consequência, a sua hospitalização na UTI. Os níveis de Dímero-D se elevaram (15.021,00 ng/mL FEU), indicando grave lesão pulmonar. O mesmo possuía hiperdia e decorrente da doença associada ao tratamento medicamentoso, o paciente evoluiu à um quadro de insuficiência renal aguda (IRA), com aumentos de ureia (106 mg/dL) e creatinina (4,36 mg/dL), sendo encaminhado para hemodiálise. O exame de proteinúria 24 horas (3.765 mg/24h), apresentou aumentos indicando lesão renal. Conclui-se que o paciente acometido pela COVID-19 de modo agravante, eleva os níveis de Dímero-D, indicativo de possível desenvolvimento à quadros de embolia pulmonar e septsemia. A longa hospitalização contribuiu para a predisposição da IRA. Os achados laboratoriais são complementares e importantes para diagnóstico e prognóstico da infecção aguda da COVID-19.
DOI:https://doi.org/10.56238/medfocoexplconheci-007