Nervos periféricos: Importância anatomossemiológica na clínica

Resumen

O presente artigo tem por objetivo a revisão anatomossemiológica dos nervos periféricos, correlacionando a anatomia com as funções desenvolvidas por estes nervos. Abordou-se os plexos braquial e lombossacral, os principais e mais importantes conjugados neurais, responsáveis pela motricidade e sensibilidades térmica, tátil e dolorosa dos membros superiores e inferiores.  Apresentou-se os dermátomos neuronais, imprescindíveis na análise das lesões de plexos nervosos, delimitando o nível do acometimento, facilitando o entendimento da patologia e propiciando uma terapêutica mais adequada e um acompanhamento clínico mais seguro. O plexo braquial dá origem a diversos troncos, divisões e os nervos em si, sendo que cada um destes apresenta particularidades quando de lesão ou comprometimento funcional. Quanto ao plexo lombossacral, responsável pela inervação dos membros inferiores, composto pelas raízes nervosas de L1-S4, as principais queixas advêm de comprometimento do nervo isquiático, desenvolvendo uma ciatalgia, com sinais clássicos, como o de Lasègue, havendo necessidade de controle anti-inflamatório da dor. Nota-se a importância dos nervos periféricos na homeostase anatomoclínica humana, abordando questões anatômicas complexas, com reflexos clínicos quando do acometimento em certa raiz nervosa, permitindo aos neurologistas, fisioterapeutas e demais profissionais da área da saúde uma melhor atuação, possibilitando um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais correto.

DOI:https://doi.org/10.56238/ciesaudesv1-108