Resumen
A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias cardíacas mais prevalentes, frequentemente associada a doenças cardíacas e pulmonares estruturais, além de ser um fator de risco significativo para complicações tromboembólicas, como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Este estudo tem como objetivo revisar o diagnóstico, as opções terapêuticas e as estratégias de prevenção de complicações tromboembólicas em pacientes com FA. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão sistemática da literatura, seguindo as diretrizes PRISMA, e abrange estudos publicados nos últimos 15 anos, extraídos das bases PubMed, SciELO e Web of Science. O diagnóstico da FA é predominantemente realizado por eletrocardiograma, que permite identificar a irregularidade e a alta frequência da atividade ventricular. O manejo terapêutico inclui o controle do ritmo e da frequência cardíaca, com o uso de medicamentos antiarrítmicos, betabloqueadores e anticoagulantes orais diretos (ACODs). A escolha do tratamento é personalizada, considerando a forma clínica da FA e os fatores de risco de cada paciente. A anticoagulação desempenha um papel crucial na prevenção de tromboembolismo, especialmente em pacientes com alto risco de AVC. Além dos tratamentos farmacológicos, abordagens não farmacológicas, como cardioversão elétrica e ablação, podem ser indicadas em certos casos. A adesão ao tratamento e o acompanhamento contínuo são fundamentais para reduzir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo também discute os desafios e as diretrizes atuais para o manejo eficaz da FA.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-177