Resumen
Introdução: O omeprazol (OMZ), é o IBP mais frequentemente utilizado nas condições de Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), úlcera gástrica/duodenal, esofagite erosiva, infecção por H. pylori, além de ser prescrito como um protetor gástrico em caso de uso de Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINE’s) (Sambugaro et al., 2021). Medicamentos dessa classe são frequentemente bem tolerados, seus efeitos adversos geralmente são manifestados com o uso prolongado dos IBP’s (Haastrup et al., 2018). Podem ocorrer alterações bioquímicas, como a hipocalcemia, hipocalemia, hipomagnesemia (Isse; Hashimoto, 2020). Metodologia: Para a construção da presente pesquisa, foi realizada uma revisão sistemática da literatura de caráter qualitativo. Nesse estudo de revisão, na fase de busca realizou-se a pesquisa em artigos de periódicos, livros e dissertações. Resultados e discussão: De acordo com o estudo realizado o uso prolongado do omeprazol pode gerar uma série de complicações, entre elas podemos citar a diminuição na absorção da vitamina B12, importante para o desenvolvimento hormonal e para a formação dos glóbulos vermelhos (hemácias), e deficiência de ferro, pois seu uso afeta a capacidade de absorção intestinal de nutrientes micro-elementares. Além de afetar a absorção de vitaminas e minerais, o uso prolongado do omeprazol pode causar alterações hematológicas como o VCM (Volume Corpuscular Médio), HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) e CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média). Conclusão: Levando em consideração a preferência de uso do omeprazol como um inibidor da bomba de prótons no tratamento de distúrbios ácido-pépticos, deve-se atentar aos malefícios causados pelo uso prolongado deste fármaco.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.028-014