Resumen
A Taxa de Mortalidade de Menores de Cinco Anos (TMM5) mede o número de óbitos por mil nascidos vivos nessa faixa etária, refletindo aspectos como desnutrição e qualidade da atenção à saúde materno-infantil. Apesar de esforços globais, a TMM5 ainda é alta em países em desenvolvimento, e projeta-se cerca de 48,1 milhões de mortes nessa população até 2030. No Brasil, a TMM5 apresenta uma situação preocupante devido à sua redução mais lenta nos últimos anos, com ocorrência elevada de mortes por doenças preveníveis. A vitamina A (VA) é essencial para o sistema imunológico, desenvolvimento celular e manutenção do organismo. A deficiência de vitamina A (DVA) afeta principalmente gestantes, recém-nascidos e crianças menores de cinco anos, podendo causar cegueira, infecções e malformações congênitas. Globalmente, milhões de crianças e gestantes sofrem com a DVA, que impacta negativamente o crescimento e a sobrevivência infantil. No Brasil, a prevalência de DVA é significativa, com 10 a 20% das crianças em risco, sendo uma questão de saúde pública moderada a grave. São realizadas medidas de combate em nível governamental como promoção do aleitamento materno, suplementação e enriquecimento de alimentos. No entanto, poucos estudos relatam o impacto do consumo de alimentos enriquecidos no país, há controvérsias quanto à eficácia da suplementação à longo prazo, especialmente após o parto e o aleitamento materno permanece insuficiente, fatores que contribuem para a permanência da DVA. É essencial melhorar o sistema de assistência materno-infantil no Brasil para reduzir a morbidade e mortalidade infantil, especialmente nas populações mais vulneráveis. A adequação da VA, tanto para a mãe quanto para o bebê, é fundamental para garantir a saúde durante os primeiros anos de vida.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.028-005