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Efeito protetor do peptídeo mimético 4F da apolipoproteína AI na lesão Renal, cardíaca e na disfunção endotelial induzida pelo infarto agudo do miocárdio em ratos hipercolesterolêmicos que receberam contraste iodado

Moreira RS;
Irigoyen MCC;
Capcha JMC;
Sanches TRC;
Gutierrez PS;
Garnica MR;
Noronha IL;
Andrade LC

Roberto de Souza Moreira

Maria Claudia Costa Irigoyen

José Manuel Condor Capcha

Talita Rojas Cunha Sanches

Paulo Sampaio Gutierrez

Margoth Ramos Garnica

Irene de Lourdes Noronha

Lúcia da Conceição Andrade


Resumen

Moreira, R.S, Irigoyen, M.C, Capcha, J.M.C, Sanches, T.R, Gutierrez, P.S, Garnica, M.R, Noronha, I.L, Andrade, L. Efeito protetor do peptídeo mimético 4F da apolipoproteína AI na lesão renal, cardíaca e na disfunção endotelial induzida pelo infarto agudo do miocárdio em ratos hipercolesterolêmicos que receberam contraste iodado.

INTRODUÇÃO: O uso de contraste após exame de angiografia nos animais infartados, induz a uma lesão renal aguda, sendo associado à piora do prognóstico e aumento da mortalidade. A hipercolesterolemia é um fator agravante da lesão do endotélio no infarto agudo do miocárdio (IAM) e o uso de contraste no diagnóstico e tratamento pode causar uma lesão renal aguda. O tratamento com a apolipoproteína AI de peptídeo mimético 4F, pode reverter a lesão do endotélio com redução da taxa de LDL e evitando sua oxidação.  OBJETIVOS: Analisar o efeito da Apo A-I (utilizando o peptídeo mimético 4F) sobre a lesão cardíaca e renal induzida pelo infarto agudo do miocárdio (IAM) com uso de contraste em ratos hipercolesterolêmicos. MÉTODOS: Estudo prospectivo, com ratos em uso de dieta a 4 % de colesterol por 8 dias sendo dividido em grupo SHAM operado sem ligadura da coronária (n=6) ou animais infartados com ligadura da artéria coronária descendente anterior esquerda, com ou sem o uso de contraste e tratamento 6 horas após a indução do infarto: IAM (n=15), IAM+C (iopamidol 2,9 g/Kg de peso corpóreo injeção na artéria intrafemural n=15), IAM+4F (4F 10mg/kg de peso corpóreo injeção peritoneal n=8) e IAM+C+4F (n=8). Todos os resultados são analisados após 24 do IAM e expressos através de média e erro padrão. RESULTADOS: Observou-se que os grupos IAM+4F e IAM+C+4F apresentaram uma melhor resposta a lesão cardíaca e injuria renal em comparação com os grupos IAM e IAM+C. Houve uma melhora da função renal através do clearance de creatinina de 12h, aumento da expressão de  eNOS, aumento do VEGF, preservação da morfologia mitocondrial, redução da inflamação com uma menor expressão do CD68+(macrófagos), diminuição das células túnel positivas associado a um aumento da expressão de apolipoproteína AI (Apo AI) no tecido renal. O mesmo aconteceu na função cardíaca com diminuição da troponina plasmática, aumento da expressão de eNOS, VEGF, isolectina B4, redução da inflamação representado pela menor expressão de TLR4, células tunel positivas, melhora do perfil de colesterol, preservação da morfologia mitocondrial e associada ao aumento da expressão de Apo AI no tecido cardíaco.  A hemodinâmica foi preservada com melhora do débito cardíaco, fração de ejeção, resposta barorreflexa, pressão diastólica final do ventrículo esquerdo e associado a diminuição da área de infarto medida tanto pelo ecocardiograma quanto pela imuno-histoquímica. Demonstramos que o tratamento com apolipoproteína AI pode ser uma opção terapêutica na lesão cardíaca e renal revertendo a resposta inflamatória através do efluxo de colesterol dependente da HDL.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.005-019


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Derechos de autor 2024 Roberto de Souza Moreira, Maria Claudia Costa Irigoyen, José Manuel Condor Capcha, Talita Rojas Cunha Sanches, Paulo Sampaio Gutierrez, Margoth Ramos Garnica, Irene de Lourdes Noronha, Lúcia da Conceição Andrade

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  • Roberto de Souza Moreira
  • Maria Claudia Costa Irigoyen
  • José Manuel Condor Capcha
  • Talita Rojas Cunha Sanches
  • Paulo Sampaio Gutierrez
  • Margoth Ramos Garnica
  • Irene de Lourdes Noronha
  • Lúcia da Conceição Andrade