Resumen
A doença de Alzheimer (DA) é uma alteração neurodegenerativa, sendo caracterizada como uma desordem progressiva e crônica que leva a destruição dos neurônios colinérgicos. A DA foi estudada por Alois Alzheimer, médico psiquiatra e neuroanatomista, que relatou a patologia como depósitos fibrilares amiloidais localizados nas paredes dos vasos sanguíneos, associados a uma variedade de diferentes tipos de placas senis, acúmulo de filamentos anormais da proteína tau e consequente formação de novelos neurofibrilares (NFT), perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação (Castellani et al., 2010). Este artigo teve como objetivo abordar o papel do sistema imune na patogênese da doença de Alzheimer. Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica realizado no período de 2002 a 2023. As bases de dados para busca foram National Library of Medicine (PUBMED), Scientifc Eletrônic Library Online (SCIELO) e Google Scholar, utilizando os seguintes descritores Neuroinflamação, Células da Glia, Peptídeo Beta Amiloide e Proteína tau. Células da imunidade inata como a micróglia e os astrócitos são encontrados próximos às placas senis, evidenciando a participação de elementos do sistema imune na neuroinflamação e neurodegeneração contribuindo consequentemente para a progressão da DA. Portanto, conclui-se que uma maior compreensão da ação do sistema imunológico na doença é essencial para o estabelecimento de possíveis medidas de prevenção e controle.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.001-054