Resumen
A imobilidade em pacientes críticos pode gerar complicações que afetam a recuperação, como a atrofia muscular e fraqueza esquelética, acarretando ônus tanto para os pacientes quanto para o Sistema Único de Saúde (SUS). As consequências da imobilidade podem persistir por até cinco anos após a alta hospitalar, caracterizando um problema de saúde pública, pois aumenta as comorbidades, a taxa de mortalidade e a frequência de necessidade de atendimento de alta complexidade, sobrecarregando tanto as famílias quanto o sistema de saúde brasileiro. Assim o objetivo deste estudo foi revisar a literatura narrativa sobre os benefícios da MP na UTI, visando aprimorar o entendimento desse tema, com potencial impacto positivo no cuidado aos pacientes, destacando a importância de políticas públicas aplicadas a essa área. Destaca-se que a fisioterapia e a Mobilização Precoce (MP) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) podem contribuir para mitigar os efeitos da imobilidade. No entanto, a implementação da mobilização precoce enfrenta desafios devido à falta de diretrizes claras e barreiras institucionais, o que pode resultar na redução da qualidade de vida, dificuldades na reintegração social e profissional do paciente, além de gerar custos financeiros significativos. O Custo Adicional e Utilização de Recursos após internações críticas afeta principalmente os jovens sem comorbidades, acarretando impactos econômicos e desafios para o sistema de saúde. O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenha um papel crucial na mediação entre a demanda por fisioterapia e a oferta de serviços, embora enfrente obstáculos na promoção da saúde físico-funcional da população brasileira.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.001-010