Abstract
As concepções mais comuns de Estado referem-se à noção de “provedor do bem comum”, uma entidade “acima do bem e do mal”, transcendendo assim a própria sociedade que o organiza e legitima. Sabemos que as raízes dessa noção de Estado foram lançadas no Século XVIII com o Iluminismo cujo lema era “Razão guia infalível” e buscou uma explicação para o mundo que fosse mais humana e racional, superando a lógica do transcendente. É interessante perceber aqui a divergência: enquanto se buscava uma lógica racional para o mundo, criava-se também uma noção irracional de Estado, analisada a partir da ótica atual.
DOI:https://doi.org/10.56238/futuroeducpesqutrans-011