SOCIO-ANTROPOLOGIA DO HIV/AIDS, CONTEXTO ÉTNICO RACIAL E CUIDADOS DE ENFERMAGEM

Abstract

Diálogos, estudos, disciplinas em curso. Leituras de teorias decoloniais. Dimensionamentos de situações de opressão diversas, definidas a partir de fronteiras étnicas ou raciais seguindo, dentre estas, as contribuições de Lélia Gonzalez, Julieta Paredes e Zélia Amador. Mulheres de inserção política e intelectual que aprofundam nuances histórica sobre a América latina e embasamento teórico de invisibilidades das populações negras com destaque para as que vivem na região norte do Brasil. Abordagens a contribuir com as questões de doutoramento. Viabilidades para descolonizar entendimento sobre a realidade imposta pela dominação do poder, do saber, do ser, que em muito fundamentam nossa lógica epistêmica. A estrutura deste estudo segue desenvolvimento pautado nos textos que dialogam com o entendimento epistemológico decolonial junto ao projeto de pesquisa. Ambientado na interação entre sociedade, Enfermagem e o dimensionamento da prática social desta profissão em território amazônico. Abrangências de discussão teórica e a Enfermagem dentre suas múltiplas inserções de cuidados ao indivíduo e comunidade. Da enfermagem social ao encontro de conhecimentos, da intelectualidade frente às relações das pessoas em seus contextos culturais. Interação e proposições de doutoramento em Cuidados em casa: interface entre a Enfermagem, o ‘viver’ com HIV/AIDS e a assistência domiciliar terapêutica. A documentar cuidados de saúde entre as pessoas e profissionais de enfermagem recorrendo à antropologia como ferramenta para compreender as práticas de saúde. Aspiramos que a Enfermagem se estabeleça nesse campo de conhecimentos e que também formule críticas incisivas aos conceitos e práticas reducionistas.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.021-013