MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS BÁSICOS EM UMA PROPOSTA DE EVOLUÇÃO TEMPORAL DA AIDS

Resumo

Desde a década de 80, até os dias atuais, houve um grande progresso nas pesquisas no que tange ao diagnóstico, tratamento e controle da Aids, porém essa doença ainda atinge a população brasileira, com intensidade. O vírus HIV atua no sistema imunológico, propiciando o surgimento de doenças oportunistas. As terapias antirretrovirais, permitiram com que os pacientes, pudessem manter uma vida saudável por bastante tempo. Porém, algumas pesquisas recentes, têm mostrado que esse vírus, pode ser responsável por um envelhecimento precoce das pessoas contaminadas, fazendo com que o caráter degenerativo da doença, seja amplamente discutido. Assim como os estudiosos da área da saúde, vêm pesquisando sobre como conter essa síndrome de uma forma mais eficaz, os matemáticos, têm desenvolvido alguns modelos epidemiológicos, formados por sistemas de equações diferenciais ordinárias não lineares. Portanto, a modelagem matemática tem sido uma ferramenta importante em Epidemiologia. A base dos nossos estudos de evolução da Aids, se inicia com um sistema, representativo do modelo SI, construído para a cidade de Manaus, capital do Amazonas, entre 2009 e 2014. Para isso, realizamos um levantamento bibliográfico, sobre os modelos básicos SI, SIS, SIR, SIRS e SIRV, analisamos os critérios para a estabilidade dos pontos críticos, além de observarmos o comportamento dos gráficos gerados pelas evoluções temporais, construídos no software Octave. Com isso, nos tornamos capazes de fazer algumas previsões sobre a quantidade de infectados, suscetíveis, ou ainda, quantos seriam os recuperados ou vacinados, neste processo de evolução. Partiremos do modelo mais simples, onde não existe uma forma de recuperação, até a conclusão dos estudos com o modelo pós-vacinação.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2024.042-008