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O DISPOSITIVO DE RACIALIDADE-ETNICIDADE E A PRODUÇÃO DE UM SUJEITO RACIALMENTE INERTE NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS BRASILEIRAS

Polyana Camargos

Marlucy Alves Paraíso


Abstract

INTRODUÇÃO: Dor, violência, sofrimento, tortura. Elementos fundamentais para que o modelo escravagista – que por tantos anos foi utilizado no Brasil – pudesse ser introduzido e mantido, tanto no período colonial (1500-1822) como durante o Império (1822-1889). Em “O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul” (2000), Luiz Felipe Alencastro relata a vinda ao Brasil de padre Pero Rodrigues (reconhecido como um dos melhores peritos em análise dos corpos escravizados), que a mando do rei Felipe II “formula a paranóia do colonizador. Para ele, a guerra racial conduz o senhoriato a usar a violência como motor da economia, ratificando a relação de dominação e de exploração impostas aos escravos” (ALENCASTRO, 2000, p. 68), uma vez que, por meio dela, seria possível conter revoltas e contestações.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.008-004 


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Copyright (c) 2025 Polyana Camargos, Marlucy Alves Paraíso

Author(s)

  • Polyana Camargos
  • Marlucy Alves Paraíso