Abstract
Introdução: A segurança no espaço escolar em todos os aspectos, ambiente físico, emocional e psicológico, é importante e interfere na vida de crianças e adolescentes, é no ambiente escolar que esses indivíduos passam um terço do seu dia, e estão suscetíveis a situações de urgência e emergência. Este estudo, visa conhecer as percepções de estudantes sobre noções de primeiros socorros em situações de urgência e emergência em uma escola pública. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem descritiva, foi desenvolvida em uma escola pública situada no município de Belém, Estado Pará. A análise do estudo seguiu a teoria de Bardin. Resultados e Discussão: A amostra foi composta por 15 estudantes, sendo oito do gênero feminino e sete do gênero masculino, entre a faixa etária de 12 a 16 anos. Verificou-se que a maioria dos participantes apresentavam desconhecimento sobre o assunto e/ou uma noção equivocada de como agir diante dessa emergência o que poderia causar uma piora do quadro da vítima, acarretando assim insegurança e inércia diante se situações como emergências por traumas, automedicação, crise convulsiva e infarto agudo do miocárdio. Conclusão: Levando-se em consideração o despreparo e a falta de conhecimento dos alunos diante as situações de primeiros socorros, é necessário que ocorram mudanças na grade curricular para oferecer aos estudantes maiores esclarecimentos, e assim agir com segurança diante de uma ocorrência de urgência e emergência. Tendo em vista que os alunos poderão prestar esse atendimento a vítima, também poderão ser intermediários desse conhecimento para seus familiares.
DOI:https://doi.org/10.56238/cienciasaudeestuepesv1-033