A EXPERIÊNCIA DA MENOPAUSA: IMPACTOS PSICOLÓGICOS E A INCIDÊNCIA DA DEPRESSÃO EM MULHERES

Abstract

O presente artigo dialoga sobre a experiência da menopausa na vida das mulheres, incluindo transtornos adjacentes ao processo. Durante a menopausa, as mulheres enfrentam mudanças hormonais significativas que podem afetar seu bem-estar emocional. Teve como objetivo analisar os impactos psicológicos e a incidência da depressão nas mulheres na menopausa, a partir de uma pesquisa de revisão bibliográfica, caráter exploratório e delineamento descritivo. A pesquisa investigou a prevalência da depressão nesse grupo etário, considerando os principais processos emocionais e contextos sociais que contribuem para o surgimento da condição. Os resultados da revisão de literatura indicam que essas flutuações hormonais, somadas a fatores como estresse, mudanças na dinâmica familiar e a percepção de envelhecimento, podem aumentar a vulnerabilidade à depressão. Além disso, a análise ressalta a importância de intervenções adequadas, incluindo o suporte emocional e psicológico, que são cruciais no tratamento e na prevenção da depressão. A pesquisa apontou a necessidade de um olhar multidisciplinar, envolvendo psicólogos, médicos e assistentes sociais, para abordar a complexidade da saúde mental das mulheres nessa fase da vida. O trabalho em equipe pode facilitar a identificação precoce de sintomas e promover um atendimento mais integral. A literatura também sugere que iniciativas educativas e de conscientização são fundamentais para desmistificar a depressão e incentivar as mulheres a buscarem ajuda. Programas de apoio psicológico, grupos de suporte e campanhas de saúde mental são algumas das recomendações emergentes. Em suma, a análise dos impactos psicológicos da depressão nas mulheres na menopausa descortinou a gravidade da questão e apontou caminhos para intervenções eficazes, enfatizando a urgência de políticas de saúde que atendam especificamente às necessidades desse público. A promoção do bem-estar das mulheres urge ser uma prioridade, considerando a intersecção entre saúde mental e condições sociais.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2024.038-011