Abstract
A corrosão é um mal que afeta principalmente os materiais metálicos. Para se prevenir a corrosão preciso que se forme mão de obra preparada para investigar e lidar com os problemas relacionados a este tipo de dano. No ensino de corrosão para o ensino superior nas engenharias metalúrgicas e de materiais, observa-se alguns paradigmas a serem superados na apropriação e desenvolvimento do conhecimento por parte do aluno. A disciplina de Corrosão predispõe o conhecimento anterior de disciplinas na área de Química e Físico-química que abordam reações em químicas de oxirredução e de eletroquímica, bem como a identificação dos eletrodos quanto a essas reações e os meios químicos que a promovem. Ademais, a disciplina de Corrosão prescinde de certo conhecimento químico prático-laboratorial a priori. As bases epistemológicas de uma ciência em corrosão, assim transmitida, dificilmente são discutidas e, com isso, acabam fortalecendo e ajudando a prevalecer as crenças tácitas de disciplina de difícil entendimento por parte dos alunos. Esse fato ou pré-conceito fomenta buscas pelo docente de uma abordagem de corrosão mais atrativa para o graduando em Engenharia, uma abordagem coerente com o currículo para engenharia e que concilie o que é ciência na corrosão, como ela é produzida na comunidade científica e recriada na forma pedagógica. O objetivo do presente estudo é apresentar um trabalho no qual se tenta superar o paradigma da dificuldade em aprender corrosão e seus mecanismos químicos. Propõe-se, então, uma abordagem construtiva investigativa na construção conhecimento através da prática de corrosão.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevedi76016v22023-085