Abstract
Este artigo faz uma abordagem teórica conceitual acerca do papel e dos direitos das mulheres na sociedade, em cada modelo econômico. No modelo econômico escravista, a mulher escrava não tinha capacidade jurídica e pertencia ao seu senhor, como uma propriedade. As outras mulheres pertencentes a qualquer grupo na sociedade cuidavam da alimentação e das crianças pequenas. As mulheres pertencentes as famílias mais pobres trabalhavam em casa, nos campos e/ou auxiliavam os maridos em seus ofícios, o papel da mulher era de acordo com o pertencimento da sua camada social. Durante a sociedade feudal, as mulheres trabalhavam no campo para o senhor feudal, cuidavam da casa, dos filhos e dos maridos. Sofriam coerção psicológica, física e moral da sociedade, da estrutura do Estado, que tinha o Clero e a Igreja no poder. A desvalorização social além de estar vinculada ao pertencimento da classe, passa a ser vinculada a atividade desempenhada e ao gênero. No capitalismo, as mulheres ainda sofrem com os estigmas impostos durante a idade média, além da exploração da mão-de-obra e da desvalorização do trabalho doméstico. Portanto, este artigo tem como objetivo apresentar uma metodologia que promova o diálogo com os alunos sobre o papel da mulher, com o intuito de desconstruir a visão preconceituosa e machista que ainda paira na sociedade sobre reste tema. A metodologia é a pedagogia histórico – critica e a Psicologia Histórico Cultural, que podem ser utilizadas para construir uma nova realidade sobre o papel da mulher e combater o preconceito, machismo e feminicídio. A pesquisa indica que a pedagogia Histórico Crítica e a Psicologia Histórico Cultural podem ser utilizadas como uma metodologia capaz de promover o senso crítico nos alunos e de promover uma nova construção histórica e social de atuação da mulher.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.020-011